Cardboard do Google aumentando a interatividade em sala de aula

Para os alunos brasileiros, explorar o mundo além da sala de aula está cada vez mais difícil, principalmente em razão dos cortes orçamentários anunciados em escala pelo governo federal. Atividades como as viagens de estudo, por exemplo, são cada vez mais difíceis, e os profissionais da educação devem encontrar ferramentas que permitam igual aprendizado aos estudantes. A tecnologia para educação surge como grande parceiro nesse contexto. No post de hoje, iremos explicar a funcionalidade do Cardboard do Google. Veja:

Lançamento do projeto

Em uma conferência realizada pelo Google em 2014, a plateia recebeu uma estranha cartela, que foi batizada de “Project Cardboard” pela empresa. O “Projeto Papelão”, em tradução livre e literal, teve como objetivo estimular a brincadeira com o presente. É claro que o Google depois contou o resultado e, de maneira surpreendente, mostrou que a “cartela” poderia virar um óculos de realidade virtual de baixíssimo custo.

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Experiências a partir de gadget + app

Bastava algumas dobraduras naquele pedação de papelão, inserção de peças simples (elásticos e um ímã) para que o público pudesse produzir de maneira extremamente caseira um gadget. De acordo com o Google, o objetivo do experimento é garantir experiências ao maior número possível de pessoas a partir da realidade virtual. Afinal, com o óculos montado, é possível utilizar o aplicativo do Project Cardboard no Android (disponível para download no Google Play, a loja do Google) para testar as demonstrações: passeios pela Terra, por exemplo, são bastante possíveis.

Passeios escolares virtuais

É consenso entre profissionais da educação que o aprendizado vai muito além da sala de aula. Participações em exposições e passeios são de fundamental importância para a formação dos estudantes. Tudo se resume ao poder da experiência imersiva. O Cardboard além de tornar essas atividades mais frequentes no ambiente escolar por meio das expedições (Google Expeditions), é capaz de aperfeiçoá-las. Afinal: se os alunos não podem participar fisicamente de viagens de estudo por razões financeiras, por que não levar até eles essas mesmas viagens através de uma realidade virtual?

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Expedições

Vamos a um exemplo: a cidade de São Paulo acaba de receber um novo museu. Na página da empresa, é anunciada às escolas a possibilidade da realização de tours guiados pelo espaço. Imediatamente, vários colégios respondem de maneira positiva ao convite. Mas, em vez de pegarem um ônibus até o local, a partir de um Google Hangout, crianças de diferentes colégios podem acompanhar a visita guiada por um profissional que veste o gadget (óculos) e transmite o passeio pela internet.

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Maior interação

Interações são igualmente possíveis nesse formato. A troca de conhecimento entre os alunos é, portanto, ainda maior. Se antes eles conversavam entre uma turma de 30 pessoas, agora, com a tecnologia, o céu é o limite. O Cardboard torna bastante fácil conectar-se com todo o mundo. Além de, é claro, chegar a lugares que um ônibus escolar sequer poderá chegar um dia.

Que tal explicar sobre o sistema solar a partir de uma estação espacial? Falar de satélites a partir da NASA? Soa interessante para você e seus alunos? Lembre-se que também é possível utilizar esse formato educacional em faculdades e cursos. Basta que haja interesse em experiências imersivas.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre o Cardboard do Google para educação, não deixe de nos escrever pelos comentários abaixo ou entrar em contato conosco.

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Rômulo Martins

Rômulo Martins

Rômulo é Diretor de Marketing da Qi Network, empreendedor por natureza, estrategista por vocação e entusiasta do Inbound Marketing.


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