Cinco coisas que CIO’s de Sucesso farão até 2020

É difícil de acreditar, mas 2020 está “logo aí”. Como os mais estratégicos e bem sucedidos CIO’s estão se preparando para a próxima década? Nós entrevistamos um seleto time de diretores técnicos, do departamento CTO Google Cloud, para compartilhar seus conhecimentos com todos os colegas líderes de TI. Acompanhe a leitura para saber o que eles têm a contribuir.

1. Colocar os clientes em primeiro lugar

Aplicativos de celulares, dispositivos conectados, tecnologias vestíveis (wearables – objetos que podem ser utilizados como peças de vestuário), mídias sociais, chatbots —as pessoas estão se envolvendo com o mundo digital em patamares nunca vistos antes, utilizando um conjunto amplo de tecnologias. Cada vez mais o sucesso do negócio se baseia na habilidade das empresas de criar experiências contínuas e agradáveis por toda estratégia de touchpoints. Inclusive, as pesquisas demonstram uma correlação entre a melhoria da experiência do cliente com o aumento das receitas das empresas que investem em Customer Experience.

A exigência dos consumidores está alta e continuará se elevando até 2020,” explica Jamie Erbes, Diretor Técnico do Google Cloud. “As pessoas querem produtos e serviços que ofereçam um alto nível de personalização adaptada ao seus estilos de vida. Quando isto não ocorre, rapidamente eles “partem para outra”.

Sendo que a experiência digital vem se tornando o maior diferencial, os experientes líderes de TI, estão redefinindo seus papéis dentro das empresas, para focar em entregar o real valor do negócio.

Mais do que simplesmente “cumprir o básico e manter tudo funcionando”, CIO’s estão capacitando seus colaboradores para entregar o que os clientes realmente desejam e evoluir de forma contínua de acordo com o feedback dos clientes. Tudo se resume a itens básicos:  data analytics, machine learning, serviços em nuvem, e a transformação do departamento de TI.

2. Utilizar os dados de forma diferenciada

Hoje as empresas já estão se preparando para oferecer melhores experiências digitais — mesmo que não tenham tido a visão total do quanto isto é crucial para a sobrevivência do seu negócio. A moderna jornada digital do consumidor, que vem se ampliando por telas e dispositivos, possibilitando um fluxo constante de ideias sobre o que funciona e o que não funciona nesta jornada. CIO’s podem se posicionar para absorver todos estes dados com ajuda de data analytics avançado e fornecer à estrutura organizacional, todos os insights precisos para tomadas de decisões estratégicas.

“As empresas que querem estar bem posicionadas em 2020, precisam entender como cada interação com seus clientes e a rede de fornecedores pode ajudar a evoluir seu negócio” afirma Scott Penberthy, diretor técnico do Google Cloud. “Mesmo que você ainda não esteja fazendo isto, a competição já está.”

Para alguns CIO’s, toda a comoção por conta do big data já virou notícia antiga: numa pesquisa de 2015 sobre os líderes decisores de TI, 53% haviam estipulado que seus projetos data-driven  dariam início em um ano. Mas, com o avanço da tecnologia, os CIO’s precisarão integrar novos touchpoints digitais, considerando a nova geração de ferramentas para um processo mais rápido e escalável ao mesmo tempo que reavaliam toda a estratégia sobre armazenamento.

“Em 2020, os dados não ficarão confinados em data centers enormes, Erbes comenta. Os avanços na tecnologia, darão possibilidade de manter os dados onde os clientes preferirem, como em sua mochila ou smartphone. Como resultado disto, CIO’s e analistas de dados, terão de substituir seu modo de pensar em colunas e linhas para centralizar os dados empresariais com a finalidade de distribuir as fontes de dados da melhor forma que imaginar.”

3. Automatizar dados

Aqui é onde o ano de 2020 começa a realmente soar futurista. É o ano onde o mercado do machine learning e a inteligência artificial irão alcançar 5 bilhões de dólares, mais de 420 milhões de dólares do que no ano de 2014, é o que as pesquisas e mercado preveem.

Assim como os modelos de analytics avançado e machine learning, cria-se valor de negócio a partir das enormes quantidades de dados dentro de cada empresa. Mas o que os torna poderosos, é que estes dados evoluem e melhoram com o tempo. Penberthy admite. “Funciona como inteligência artificial em loop”, ele explica. “Seus processos dentro da empresa estão produzindo dados. Você pode utilizar a inteligência artificial para compreender o que está acontecendo e ter a resposta em minutos ou horas, ao invés de meses. E este processo ficará cada vez mais e mais inteligente.

Até mesmo atualmente, os CIO’s ao redor do mundo estão na corrida contra o tempo para implementar a adoção destas tecnologias poderosas. Em 2016, 72% de 1600 empresas – segundo a pesquisa feita por Vanson Bourne – já estava com total ou parcial implementação de soluções baseadas em inteligência artificial.

Evren Eryurek, também diretor técnico do Google Cloud, menciona que os CIO’s que têm visão não somente do presente, mas também do futuro, estão aplicando machine learning para solucionar suas principais dores em seus ramos de negócios e indústrias, tais como: analisar Raios X, atender pedidos de seguros ou encaminhar pedidos de atendimento de suporte ao cliente. “

“Ele automatiza o processo.” Diz o diretor. “Quando o software consegue lidar com as tarefas cansativas e que consomem muito tempo, as funções que restam, podem se tornar mais agradáveis e criativas.”

4. Liberar a TI para Empoderar os Departamentos

Sinal vermelho, aprovações demoradas, processos rígidos, restrições de acesso — a TI geralmente têm má reputação quanto à disponibilização de acesso a dados e disponibilização de ferramentas solicitadas por outros departamentos. Com frequência, colaboradores e outras áreas passam por frustrações que impedem os avanços de colaboração e produtividade, deixando departamentos inteiros sem opção, a não ser utilizar os aplicativos piratas que podem comprometer e colocar em risco os dados da empresa. O shadow IT (TI invisível- dispositivos fora do controle do TI sem aprovação explícita da empresa) é a prioridade número 1 para 90% dos CIO’s, de acordo com a pesquisa de 2015, feita por Logicalis.

Mas não precisa ser desta maneira, comenta Max Saltonstall, especialista da Google Cloud. “CIOs têm o poder de tornar a TI mais rápida, empoderadora e diminuir os atritos.” ele continua. “Eles precisam alternar o foco entre manter os sistemas funcionando e fazer redução de custos, para auxiliar os colaboradores a ser mais eficientes, produtivos e colaborativos, enquanto criam um ambiente de inovação. O segredo é providenciar ótimas ferramentas e recursos para os colaboradores.”

Dependendo de necessidades e recursos específicos de uma empresa, isto pode ser tão simples quanto permitir que os colaboradores possam contar com uma ferramenta extra, sem necessidade de envolver a equipe de suporte, Saltonstall explica. Em algumas empresas, os CIOs podem escolher ferramentas baseadas em nuvem que permitem criar rapidamente automações de processos aplicativos que muitas vezes sequer exige a necessidade de um programador.

“Todos se beneficiam com este comportamento.” Saltonstall continua. “Os colaboradores ficam animados quando não ficam tão dependentes de alguém da TI para resolver seus problemas. E o time de TI também fica contente, porque eles têm muito mais tempo para projetos mais interessantes e desafiadores.”

5. Migrar para a nuvem pública

Entre 2016 e 2020, os gastos calculados em serviços em nuvem, vão mais que dobrar, alcançando 195 bilhões de dólares, segundo a pesquisa do International Data Corporation. Se os CIOs não tomarem parte hoje, neste movimento, eles podem correr o risco de serem deixados para trás, de acordo com Penberthy. “

“Todos nós já ouvimos isto antes, mas vou alertar novamente: Agora é a hora de acelerar mais ainda em direção a nuvem pública”. “As soluções em nuvem são mais capazes e ágeis, e muitas delas, também incluem questões de segurança que utilizam inteligência artificial para estarem à frente de novas ameaças.”

Boa parte do investimento em TI será tirado de forma crescente dos atuais sistemas on-premises que hoje, os CIOs possuem e gerenciam. Porém, os líderes de TI com pensamento avançado, terão a difícil missão, de liderar suas empresas na adoção da nuvem pública, afastando-se dos data centers corporativos que antes definiam suas funções no trabalho.

Por que? Ao invés de disputar por servidores “empoeirados”, softwares obsoletos e perder noites de sono por conta dos riscos da segurança do shadow IT, estes CIOs, vão escrever o próximo capítulo das suas empresas. Empoderados pela velocidade, agilidade e escalabilidade infinita da nuvem, os colaboradores poderão criar processos eficientes, proporcionando aos clientes, a continuidade desta experiência e garantir o máximo de competitividade em 2020.

A Qi Network é parceira Premier da Google no Brasil e utiliza as a Plataforma do G Suite para colaboração e automatização dos processos, garantindo seu ROI. A Qi também oferece Gestão de Mudança Corporativa, Gestão de Sucesso do Cliente, e Coaching de Inovação.

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Henrique Augusto

Henrique Augusto

Diretor de Inovação e sócio-fundador da Qi Network, há mais de nove anos ajudo empresas a inovarem por meio de soluções em nuvem nas áreas de produtividade, inteligência de dados e modernização de infraestrutura.